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TROMBOSE

A Trombose é a formação de coágulos dentro dos vasos sanguíneos, onde o sangue no estado líquido se transforma numa “massa” de células e em outros elementos que podem obstruir parcialmente ou na totalidade os vasos. Os membros inferiores são os locais mais comuns de trombose e os principais sintomas são: o inchaço da panturrilha, a vermelhidão, a dor e o calor local.

Considerada uma causa de morte global, a trombose é causa de mortalidade de 1 a cada 4 pessoas no mundo, por complicações da doença.

Existe a trombose arterial e a trombose venosa.

Na trombose arterial há um predomínio de plaquetas que geralmente se instalam sobre uma placa de cálcio ou gordura. Também, a formação de coágulos dentro do coração pode “viajar” na circulação e obstruir uma artéria à distância, processo que chamamos de embolia.

Na trombose venosa , a obstrução de veias secundárias ou principais acomete preferencialmente os membros inferiores e, na maioria das vezes, está associada a fatores de risco. Os coágulos formados nas veias contam com predomínio de células do sangue ligadas a fatores de coagulação. Esses também podem se desprender, totalmente ou em fragmentos, e atingir os pulmões, causando uma embolia pulmonar (EP).

As tromboses venosas profundas (TVP), diferentemente das tromboses arteriais, raramente provocam a perda do membro. No entanto, a trombose venosa pode ser inicialmente silenciosa e a embolia pulmonar pode ser fatal.

Trata-se de um problema sério, que em alguns casos pode ser fatal.

Alguns fatores aumentam as chances de desenvolver trombose, como: tabagismo, obesidade, uso de anticoncepcionais concomitante ao tabagismo, sedentarismo, reposição hormonal, a imobilização prolongada, gravidez, varizes não tratadas, câncer e a Covid-19.

A TVP nos membros inferiores é dividida, simplificadamente, segundo sua localização:
Proximal: quando acomete veia ilíaca e/ou femoral e/ou poplítea.
Distal: quando acomete as veias localizadas abaixo da poplítea.

O risco de (EP) embolia pulmonar e a magnitude (SPT) da síndrome pós-trombótica decorrente da (TVP) trombose venosa profunda proximal são maiores. Entretanto, existe um risco de progressão da trombose distal para segmentos proximais de até 20%, o que faz com que o diagnóstico e o tratamento da TVP distal sejam similares ao da TVP proximal. Portanto, a classificação do tipo de TVP suspeita é importante para guiar as estratégias de tratamento.

fonte: https://sbacv.org.br/profissionais-da-saude/diretrizes/

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